23 de agosto de 2009

dinheiro vivo


Você sabia que no Brasil 55% da população economicamente ativa recebe salário e faz pagamentos em dinheiro vivo? E que no Nordeste essa parcela sobe para 70%? E que dois terços das compras ou contas pagas acima de R$ 500,00  são feitas em espécie?
O Brasil vai muito além das grandes cidades e ainda devem ter muitos colchões por esse mundo afora.

21 de agosto de 2009

A regra escrita, a regra falada, a regra vivida

Proibido fumar; não estacione; respeite o silêncio. Desde crianças somos ensinados a ler e respeitar as regras escritas, espalhadas pelo cotidiano e inseridas nas nossas vidas.

Outras são ditas o tempo todo, mas não são absolutas e nem válidas universalmente: não falar de boca cheia, respeitar os mais velhos, comer a salada antes da refeição quente e rezar antes de dormir mostram como cada grupo carrega suas regras particulares e se diferencia por meio delas.

Mais difícil é perceber as regras que não estão escritas e que nunca são ditas, pois que são códigos vividos com tanta naturalidade que nem parecem regras: cumprimentos, acenos, expressões de afeto e de desagrado.

Por isso é sempre bom ter cuidado ao andar por mundos desconhecidos; sem querer podemos pisar em terreno proibido e, certamente, não entender a piada.

16 de agosto de 2009

Farinha pouca, meu pirão primeiro.


Fazendo um levantamento de ditos populares para uma nova pesquisa, não há como não notar que a maior parte deles traz consigo uma referência culinária. Quer ver?

Rapadura é doce, mas não é mole não.
É tudo farinha do mesmo saco.
Panela velha é que faz comida boa.
Comer o pão que o diabo amassou.
Estar por cima da carne seca.
Está mais perdido que cebola em salada de frutas.
Quem conta com a panela alheia, arrisca-se a ficar sem ceia.
Vingança é prato que se come frio.
Comer com os olhos.

Um povo que se expressa pela comida é um povo que pensa sobre comida, ainda que sem querer.